quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Apae de Três Barras busca recursos para ampliar atendimento



Fonte Correio do Povo Paranaense

Há mais de 10 anos em Três Barras, a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) vem realizando um trabalho importantíssimo com as pessoas portadoras de necessidades especiais. Hoje, a instituição atende 62 alunos, entre bebes e adultos, com os mais diversos problemas e necessidades.

Segundo a Diretora da Instituição, Jucélia Garcia, a Apae do município não atende toda a demanda de pessoas deficientes, devido a falta de estrutura. “Temos 62 alunos, sendo 50 matriculados e 12 inclusos no ensino regular, e mesmo assim não temos uma estrutura suficiente para atender a todos que precisam”, lamenta Garcia. A diretora ainda comenta que todo ano são realizadas diversas promoções, entretanto, o recurso arrecadado não é suficiente para custear a ampliação da escola. “A população ajuda, mas a APAE é muito carente, e mal dá para pagar as despesas. Essa ampliação ainda é sonho”, revela.

A Apae do município recebe mensalmente recursos da prefeitura e do Governo do Estado. “A prefeitura banca as despesas básicas e o Estado paga os salários dos professores”, diz. A instituição ainda conta com o convênio do SUS, que disponibiliza profissionais de saúde para o tratamento dos alunos. “Tudo funciona graças aos nossos mantenedores e as pessoas que fazem doações”, explica Jucélia. Para a tão sonhada ampliação ainda existe uma esperança.

O Deputado Federal Hermes Parcianelo, o Frangão, se comprometeu em viabilizar R$ 200 mil para as reformas e ampliações do prédio onde funciona a escola. A diretora ressalta ainda que todos os professores, funcionários e familiares de deficientes estão aguardando a liberação do recurso. “Enviamos cartas para vários deputados e o Frangão se comprometeu a nos ajudar. Toda a comunidade espera ansiosa por esta obra”.

Jucélia também enfatiza que a Apae realiza, primeiramente, um trabalho com a família dos alunos especiais, visando criar um ambiente confortável, tanto na escola, quanto em casa. “O portador de necessidade especial precisa viver em um ambiente de carinho, e é por este motivo que também trabalhamos com a família”, justifica. A profissional completou dizendo que “vale muito a pena lutar por essas pessoas, pois muitos evoluíram com o nosso trabalho e essa é a nossa recompensa”.