Assessoria
Em 2005 o Instituto EMATER de Salto do Lontra iniciava o trabalho com o cultivo de oleaginosas para a produção de óleo comestível e também o Biodiesel. A espécie na época foi o girassol que por vários motivos deixou de ser interessante para o agricultor.
Em 2010, o Engenheiro Agrônomo, Valdir Koch, da Unidade Local participou de um curso sobre a cultura de canola na Embrapa Trigo de Passo Fundo – RS, quando nova alternativa de produção de óleo surgiu.
Já neste ano em Salto do Lontra foram cultivadas 208 hectares de canola com incentivo do EMATER. Em 2011, foram plantados 289 hectares, visualizando-se uma nova alternativa de produzir óleo e excelente cultura incorporada para a rotação de inverno.
Buscando orientar produtores e técnicos da Região, a unidade municipal do EMATER realizou com sucesso uma tarde de campo sobre a cultura da canola. Foi no dia 28 de julho, tendo como local a propriedade da Família Costanaro, na comunidade de Santo Antônio, interior de Salto do Lontra. Participaram 80 pessoas entre técnicos e produtores de 13 municípios da Região Sudoeste do Paraná. Inicialmente o Engenheiro Agrônomo, Valdir Koch comentou da importância do cultivo desta oleaginosa e apresentou informações da instalação de um ensaio com a cultura da canola em parceria com a EMBRAPA Trigo de duas cultivares, semeadas em 9 épocas com 4 repetições.
Para orientar os produtores quanto ao Programa Biodiesel Nacional, falou Valdemir Gnoatto, Articulador do Pólo de Biodiesel do Sudoeste do Paraná.
Posteriormente, Ivo Beal, Vice-Presidente da COOPAFI Central e Leo da Cruz da empresa Irmãos Bocchi fizeram uma exposição sobre mercado desta oleaginosa.
Na seqüência o Pesquisador da EMBRAPA Gilberto Osmar Tomm realizou uma brilhante palestra sobre aspectos técnicos, ambientais e de comercialização da cultura. Isto pode ser avaliado pelos participantes na área de 22 hectares cultivados pela Família Costanaro e na unidade de avaliação conduzido pelo Instituto EMATER de Salto do Lontra.
Para o proprietário Saule Costanaro, além das vantagens da produção de grãos e melhoria do solo, na safra 2010, extraiu 200 kg de mel de abelhas, que além dos benefícios do mel, as abelhas realizaram a polinização e fortaleceu os enxames.
Para o Engenheiro Agrônomo, Valdir Koch “esta cultura veio para ficar e devemos aprender cultivando pequenas áreas, realizando a rotação cultural e aproveitar dos benefícios da cultura como o mel, a polinização, o óleo comestível e o biodiesel através de um planejamento de implantação de culturas” finalizou.
