A educação em Nova Prata do Iguaçu volta com novo ânimo, novas ideias e com entusiasmo e ousadia para enfrentar os desafios que surgirem. Desafios estes que a arte de educar nos remete todos os dias e sobre os quais lançamos olhares esperançosos de que 2011 nos faça chegar ao limite de nossos desejos e sonhos. Enquanto educadores somos sonhadores e utópicos, sonhamos com uma sociedade em que pessoas de todas as raças, religiões, nacionalidades, simples e poderosos se unam como uma família, a família humana. E assim, desenvolvemos um trabalho voltado para a formação humana, o essencial é formar cidadãos capazes de pensar e ter consciência de mundo, capazes de valorizar a vida e respeitar as diferenças... neste emaranhado social em que nos encontramos é necessário dizer que a quantidade de informações precisa estar imbuída de razão e emoção, afinal, formamos para quê!? Para que estudantes saiam por aí matando os próprios colegas, atirando-se nas drogas, nas idas sem voltas nas BRs, nas noites sem amanhecer?! Vivemos o momento da crise de significados da vida humana... Nossos adolescentes anseiam por alguém que captem seus conflitos, viva no seu tempo, alguém capaz de compreender sua inquietude e seus anseios...o ato de educar não é mecanicamente profissional, é a mais árdua paixão, é amor incondicional que exige comprometimento e consciência de que, no desempenho dessa função social, não dá para ignorar a condição humana, ...faz-se necessário assumir riscos, sentir-se incomodado com a realidade e acima de tudo abrir a mente e o coração.
Caro leitor, é aí que se encontra o segredo da afetividade social, valorizar o “ser humano”, viver o tempo do outro, sentir a inquietude do outro, conseguir enxergar as lágrimas que nunca percorreram as faces, as dores que jamais foram verbalizadas, os temores que vestiram disfarces...
É você professor que tem a chave para conduzir essa humanidade desprendida dos valores humanos, individualista e egocêntrica... é você sonhador e utópico, que expressa a grandeza da alma, a generosidade, a bondade, a compaixão... Somos sim! Sonhadores de um mundo justo repleto de cidadãos críticos, questionadores, participantes, ativos numa sociedade igualitária, digna, honesta... Sensíveis, mas profissionais... preocupados em humanizar, pois como diz Rubem Alves “Educadores não podem ser produzidos educadores nascem”.
Professora: Luirdes Apª Kruczkevicz Blasius
