Assessoria
Os alunos, professores e funcionários da Escola Estadual Cristo Redentor estão há mais de um ano sofrendo com a falta de infraestrutura do prédio que mantém a Instituição de Ensino das Séries Finais do Ensino Fundamental do município.
O problema teve início em julho de 2009 quando parte da estrutura física da escola começou a apresentar sinais de falha na fundação que sustenta o prédio, causando preocupação e riscos de desmoronamento. Por isso, algumas salas foram interditadas pela Defesa Civil. Até então o problema “parecia” que logo seria resolvido, pois o perigo foi afastado de nossos alunos.
No entanto, era só o início de muitos problemas que a escola vivencia até hoje. A reforma do prédio foi solicitada pela direção logo após a interdição da escola. Prefeito Municipal e Secretaria da Educação já se mobilizaram juntamente à escola, deslocando-se até o Núcleo de Educação em Dois Vizinhos e o pedido chegou pessoalmente ao Governador Estadual, já que o prédio da escola é de responsabilidade do Estado, a fim de que o trabalho de construção e reforma tivesse início. Mas, até agora nada!
A Escola Municipal Professora Maria Welter que funcionava no mesmo prédio da Escola Estadual Cristo Redentor, mudou-se para outra escola municipal, Teotônio Vilela, onde com grandes dificuldades de falta de espaço físico mantém seus trabalhos pedagógicos.
A Escola Estadual Cristo Redentor deixou de usar seis salas de aula, sala de vídeo, Laboratório de Ciências, Biblioteca e sala de professores. O transtorno foi e continua grande. Salas de tamanho inadequado passaram a ser usadas como salas de aula, o Laboratório de Informática do Paraná Digital está inutilizado, pois o espaço que era destinado para tal está servindo a outros fins. Os professores e alunos que necessitam do uso da Biblioteca, de extrema importância no ambiente escolar, estão em constante busca de novos meios, improvisados claro, para uso do acervo bibliotecário. As dificuldades são imensas, até o saguão já foi usado como espaço para aprendizagem, sendo que a cozinha e alguns banheiros ainda estão sendo usados no prédio interditado, pois não há outra solução.
Enfim, solicitou-se ajuda dos responsáveis, Governo Estadual, a parte burocrática está encaminhada, e os recursos financeiros não aparecem. Passou da hora! A Educação pede um olhar especial dos responsáveis. Professores e alunos esperam condições necessárias à aprendizagem. O nosso desejo, o que queremos, enquanto educadores é apenas trabalhar com um pouco de dignidade.
