Assessoria
Iniciou-se neste mês a segunda etapa de vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a Febre Aftosa. Esta campanha tem a meta de vacinar 100% do rebanho, que no Paraná é estimado em 9,8 milhões de cabeças. Atualmente o Paraná é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação e vem buscando há anos ser livre de aftosa sem a vacinação.A febre aftosa é altamente transmissíveis por animais doentes e por suas secreções e excreções - saliva, leite, fezes e urina. Segundo as autoridades a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção são através da vacinação, que ocorre de seis em seis meses, sempre em maio e novembro. Durante a campanha os bovinos e búfalos de todas as propriedades rurais devem ser vacinados, inclusive os bezerros e vacas prenhes.Embora não haja registro da doença no Paraná há oito anos, os cuidados devem ser mantidos. O risco de haver reincidência é sempre alto em função da situação epidemiológica dos países vizinhos. Argentina, Uruguai e Paraguai já eram declarados livres da febre aftosa, mas descuidaram da vacinação e da vigilância epidemiológica.
No município de Nova Prata do Iguaçu o Conselho de Sanidade Animal e a Secretaria de Agricultura são parceiros, e estão intensificando esta campanha para que o município vacine 100% de seu rebanho. O médico Veterinário Robson Savanhago comenta que o Paraná é um grande produtor e exportador de carne, deste modo à sanidade animal deve ser prioridade para que possamos aumentar ainda mais as exportações. “Só agregaremos valor aos nossos produtos se apresentarmos segurança alimentar aos consumidores, e a sanidade animal são fundamentais para atingirmos novos mercados”.
O Presidente do CSA, Valdenir Bertoglio comenta que as empresas e os produtores rurais devem se preocupar conjuntamente com a sanidade animal e vegetal, e também das questões de meio ambiente e a transformação das matérias-primas em alimentos, entre outros aspectos que envolvam a qualidade dos produtos, pois somente assim poderemos garantir a qualidade dos produtos produzidos”.Lembramos que as vacinas estão sendo vendidas nas casas veterinárias, e que todos os bovinos e bubalinos terão que ser vacinados e comprovados sua vacinação ate dia 30 de novembro, na SEAB do município. As pessoas que deixarem de vacinarem seus rebanhos estão sujeitas a multas pelo órgão estadual “SEAB”.
