sexta-feira, 5 de março de 2010

Estado libera financiamento de R$ 1,6 milhão para obra em Nova Prata do Iguaçu

Agencia Estadual de Noticias
O Governo do Estado começará a construção de um barracão industrial em Nova Prata do Iguaçu. O secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto, autorizou o início do processo licitatório, no valor máximo de R$ 1,6 milhão, para a escolha da empresa que será responsável pela obra.

Os empréstimos serão feitos dentro do Programa Paraná Urbano, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), que é administrado pelo Sedu/Paranacidade e tendo a Agência de Fomento do Paraná S.A (AFPR) como agente financeiro.

Barracão
O barracão industrial a ser construído em Nova Prata do Iguaçu irá abrigar bloco administrativo e áreas de apoio de uma indústria do ramo de frigorífico que está sendo implantada no município. A perspectiva é que sejam gerados cerca de 300 empregos diretos e 600 indiretos, desde o setor operacional até o administrativo. Segundo o secretário Forte Netto, o valor máximo da licitação é de R$ 1,6 milhão, sendo R$ 1,55 milhão financiados pelo FDU e R$ 82 mil de adicional financeiro a cargo do município.

A obra contempla 1.772,53 m² de área construída, que será dividida em espaços de descanso, salão para refeições, cozinha, laboratório, depósitos, escritórios, vestiários e instalações sanitárias da indústria. “A sede industrial será no mesmo terreno, no bairro São Cristóvão, e está sendo custeada pela empresa com recursos próprios”, disse o prefeito de Nova Prata do Iguaçu, Rubem Miguel Foletto.

A indústria produzirá embutidos de aves, bois e suínos, e terá suporte de entrega para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. O município tem histórico neste setor com empreendimentos familiares, mas o “financiamento está tornando possível a entrada de Nova Prata do Iguaçu no mercado de embutidos nacional, com previsão de exportação para daqui a três anos”, afirma Foletto.

Além deste barracão, o município tem outros cinco também financiados pela Sedu/Paranacidade - dois em 2003 e três em 2008 -, e mais sete feitos com recursos próprios. Os barracões abrigam fábricas setor têxtil para a produção de tecidos e roupas.