O Dia Nacional em Defesa dos Municípios foi realizado na sexta-feira (23) em todo o país. Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a mobilização levou à população informações sobre o atual cenário de crise econômica enfrentado pelas cidades brasileiras. Entre os pontos de destaque estão os problemas de financiamento das áreas de saúde e educação. Em todas as regiões do país, as prefeituras adotaram estratégias sugeridas pela CNM, como reuniões com líderes municipais, palestras com servidores, encontros ou atos cívicos e culturais em locais públicos, fixação de faixas e distribuição de folhetos impressos.
Na região Sudoeste do Paraná a Associação dos Municípios a (AMSOP), juntamente com a Associação dos Municípios do Paraná, (AMP) e Confederação Nacional dos Municípios, mobilizaram os prefeitos em todo o país e em especial no Sudoeste do Paraná, para participarem da mobilização na sexta-feira.Em nota a AMSOP informa que a manifestação tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a crise enfrentada pelos Municípios em 2009, e também pressionar o Governo Federal e o Congresso Nacional a atender as reivindicações das Prefeituras.
Ainda segundo a nota, a AMSOP está dando a liberdade para que os prefeitos definam suas atividades neste dia. No entanto, afirma de forma enfática que todos devem chamar a atenção da sociedade, para os problemas, que segundo a Associação, são enfrentados na atualidade. Em Nova Prata do Iguaçu a exemplo dos demais municípios do Sudoeste do Paraná, foram paralisados os trabalhos no administrativo do prédio da prefeitura. O Presidente do Legislativo municipal de Nova Prata do Iguaçu Vereador Osmar Oltramari, disse ser solidário ao movimento.“A arrecadação caiu muito e o município tem direito de 15% o Estado 25% e 60% deste total ficam nos cofres do governo Federal, enquanto o município que tem a responsabilidade com a Educação Saúde e vários outros trabalhos fica sem recursos, quem está ao lado do munícipe é o prefeito a administração, prestando atendimento e os recursos estão caindo cada mês, com isso os municípios estão se tornando ingovernáveis”. O prefeito Rubem Foletto não se manifestou uma vez que tinha viajado para visitar seu pai que estava com problemas de saúde.
